História da natação

 

A história da natação

Enciclopédia de todos os esportes

 

       Sabe-se que desde a pré-história, o homem já nadava, seja com finalidades utilitários para recolher alimento, seja em momentos de outras necessidades, como por exemplo, para fugir de um perigo em terra, lançando-se no meio liquido e nele se deslocando. 

A arqueologia que há 5.000 anos na Índia, na localidade de Mahenjoara, existiram piscinas com aquecimento, da mesma forma que baixos relevos assírios retratam estilos rudimentares da "braçada clássica", utilizada por soldados no Eufrates. A própria educação do Egito Antigo, há cerca de 3.000anos, indica a existência de professores de natação para as crianças nobres. 

A civilização clássica grega, aponta a presença de associação de provas de natação nos Jogos Istmicos, disputados em homenagem a Poseidon. Com o renascimento a natação retomou seu prestígio e consta que Guths Muths organizou as primeiras competições de natação no mundo moderno. 

Na Inglaterra se tem notícia da existência de associações desportivas praticando natação como esporte competitivo desde de 1839, sendo certo que apenas em 1869 surgiu a Associação de Natação Amadora. 

Quando se realizou a primeira olimpíada da era moderna, a natação fez parte do rol dos desportos olímpicos selecionados pelo Barão de Coubertim, e, finalmente, em 1908, foi fundada a FINA (Federação Internacional de Natation Amateur). As primeiras competições consistia, apenas no nado de peito clássico. 

Os australianos acompanharam a evolução do nado de peito e sua transformação gradativa com os movimentos dos braços fora da água alternandamente (braçadas) e a fusão destas inovações com movimento alternados das pernas no estilo usado pelos nativos de Ceilão. Estas inovações foram observadas pelos americanos nos jogos olímpicos extraordinários de Atenas, em 1906, os quais posteriormente aperfeiçoaram o estilo que veio a ser denominado "craw". O craw americano somente veio a ser superado pelos japoneses que, nos X jogos olímpicos de Los Angeles apresentaram inovações com o craw japonês e sua braçada dupla. Outros avanços surgiram como a braçada alongada e a respiração bilateral, nos jogos de Berlim. 

O nado de peito, a borboleta e o golfinho têm um vínculo histórico comum. O nado de peito somente foi regulamentado como tal após o estilo "craw" tê-lo substituído nas provas de nado livre. Posteriormente foi introduzido o estilo borboleta que, finalmente, evoluiu para o golfinho. Com o surgimento do "craw" o antigo estilo (peito) perdeu sua posição, por ser mais lento. Entretanto, havia interesse em manter o estilo clássico e por isso, foram regulamentadas as provas exclusivas para aquele estilo. Quando surgiu abraçada da borboleta, novamente decaiu o uso do estilo clássico e, isto, da mesma forma que ocorrera anteriormente, fez com que a FINA, por meio de regulamentação especifíca, separasse os dois estilos. Aperfeiçoou-se o estilo de batidas de pernas e ao invés de tesoura surgiu o movimento ondulante do golfinho, razão da denominação do novo estilo. 

O nado de costas, inicialmente, tinha por finalidade proporcionar meios de fácil flutuação para descansar o nanador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como forma de competição. Inicialmente os braços eram levados simultaneamente para dentro da água e as pernas movimentam-se de forma semelhante à tesoura a frente. Daí, evoluiu para uma borboleta invertida e, com o surgimento do estilo novo de frente, seus empréstimos técnicos chegaram ao nado de costas, que passou a ser usar os mesmos movimentos de pernas, alternados para baixo e para cima, com os braços também alternados, de trás para frente, em tração de dentro da água e em recuperação foras dela. 

 

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Novas regras técnicas da Natação 2005-2009

NADO DE COSTAS

SW 6.1 O texto anterior: "Os pés, inclusive os dedos devem ficar abaixo do nível da água", deve ser removido.

O texto integral da Regra SW 6.1 passa a ser, então, o seguinte:

" Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de frente para a cabeceira de saída com ambas as mãos colocadas no suporte de agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido."

SW 6.3  O novo texto passa ser o seguinte:

"Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta, na chegada e por uma distância não maior que quinze metros após a saída e em cada volta. Neste ponto, a cabeça tem que quebrar a superfície."

SW 6.4 O texto anterior: "Quando o corpo tiver deixado a posição de costas, qualquer pernada ou braçada tem que fazer parte da ação contínua de volta" deve ser removido.

O texto integral da Regra SW 6.4 passa a ser, então, o seguinte:

"Durante a volta, os ombros podem girar além da vertical para o peito, após o que, uma contínua braçada ou uma contínua e simultânea dupla braçada podem ser usadas para iniciar a volta. O nadador tem que retornar à posição de costas após deixar a parede. Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma parte do corpo do nadador."

SW 6.5 O texto anterior: "O corpo pode estar submerso no toque" deve ser removido.

O texto integral da Regra SW 6.5 passa a ser, então, o seguinte:

"Quando ao final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas."

NADO DE PEITO

SW 7.1 O novo texto da Regra SW 7.1 passa a ser o seguinte:

"A partir da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo do nadador deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento. Durante a prova, o ciclo do nado deve ser uma braçada e uma pernada nessa ordem."

SW 7.4 O texto integral da Regra SW 7.4 passa a ser o seguinte:

"Durante cada ciclo completo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Após a saída e em cada volta o nadador pode dar uma braçada completa até as pernas. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais ampla da segunda braçada. Uma única pernada de golfinho seguida de uma pernada de peito é permitida enquanto totalmente submerso. Seguido disso, todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem movimentos alternados".

SW 7.5 O texto integral da Regra SW 7.5 passa a ser o seguinte:

"Os pés devem estar virados para fora durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho, exceto o descrito na SW7.4. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho."

SW 7.7  Todo o antigo texto deve ser removido.

NADO DE BORBOLETA

SW 8.3 O texto integral da Regra SW 8.3 passa a ser o seguinte:

"Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem alternar em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido."

SW 10.10 A PROVA

O texto anterior: "...a menos que o competidor faltoso retorne ao ponto de partida na parede, mas não será necessário retornar ao bloco de partida" deve ser removido.

O texto integral da Regra SW 10.10 passa a ser, então, o seguinte:

"Nas provas de revezamento a equipe de um competidor cujos pés perderam o contato com o bloco de partida antes do nadador anterior tocar na parede, será desclassificada."